quarta-feira, 3 de julho de 2013

Na caverna

Walls! Always walls! Yet one needed them in this wind.

D. H. Lawrence, Lady Chatterley's Lover.



 Uma ilha é uma prisão. Um hospital é uma prisão. O trabalho pode ser uma prisão. Até um continente pode ser uma prisão quando não se tem os meios to go abroad. Mas que se tenha tornado a escola numa prisão com redes à volta é lamentável. À nascença, ou a partir dos 3 anos, está-se condenado a uma sentença de um mínimo de 15 anos, extensível a 20, consoante o comportamento. As idas aos pátios estão vigiadas e o tempo  de estadia no exterior é limitado. O acesso aos espaços verdes/relvados é reservado. Passa-se o tempo na caverna. E as crianças detestam a escola. Que prisioneiro gosta do seu cárcere?  Como seria bom uma escola sem paredes! 

1 comentário:

Anónimo disse...

E as aulas de substituição esvaziaram a alegria de um furo e as escolas que armazenam universos que se estendem da pré até ao 12º: círculos dentro de círculos que se fecham sobre um cerco cada vez mais apertado. Ilhas dentro de ilhas - matrioskice sufocante!